Tivemos um pequeno atraso para começar as reviews semanais do The Walking Dead, mas, aqui estamos nós e dessa vez vai sair resenha tripla que é pra compensar. Então bora não perder mais tempo e começar com os acontecimentos dos três primeiros episódios.
O primeiro episódio (The Line We Cross), nos conceitua no tempo. Mostra brevemente onde e como estão os personagens após o terrível encontro e massacre dos Whisperes. Inicialmente eles estão em Oceanside fazendo uma espécie de treinamento num estilo medieval – exército em formação, escudos, lanças, flechas e machadinhas – Então num momento de descontração das crianças uma delas acha uma máscara de pele humana, levantando a bandeira vermelha entre os adultos e então eles avisam Alexandria que fiquem atentos pois os sussurradores podem estar por perto. Lá em Alexandria, Negan está em regime semi-aberto, trabalhando recolhendo o lixo e nas plantações. E lá em Oceanside temos Carol chegando num barco. Depois de tudo que aconteceu e que a afetou muito ela resolveu se separar do grupo. Está de volta, porém, não parece muito disposta a ficar. Tudo está rolando calmamente até que um satélite cai na terra e começa a pegar fogo na floresta, bem na fronteira delimitada por Alpha. Para não correr o risco do fogo avançar o grupo de Michonne vai até lá apagar o fogo e acaba ultrapassando um pouco os limites. Como Alpha descobre? Bem, ela aparece num determinado ponto e dá de cara com Carol. E assim acaba o primeiro episódio.
No segundo episódio (Beta’s Review Story Revealed) vemos Alpha com Lydia bem no começo de sua jornada, quando ainda não existia grupo nenhum. Elas acabam entrando em um prédio para fugirem de uma horda e dão de cara com um cara estranho e mascarado. Esse cara é quem virá ser seu fiel parceiro Beta. Ele já era completamente bizarro e ela maluca, juntou os dois e resultou nesse grupo maluco e sanguinário de sussurradores. E por falar neles, nesse episódio mostra também um pouco deles pós nona temporada e vemos que nem todos ali são desprovidos de sentimentos. Lembram daquela mãe da nona temporada que deixou o bebê no portão de Hiltop? Então, ela não superou o que fez, surta e acaba sendo punida pelo seu grupo. Afinal, lá é assim ou é do jeito deles ou não é, sem meio termo ou negociação. Mas Alpha também não superou perder Lydia, aliás ela falou para seus discípulos que havia matado a própria filha. Nessa angústia Alpha sai pra respirar e reorganizar sua falta de sentimentos e é então que temos a cena final do primeiro episódio – ela e Carol cara a cara.
Já no terceiro episódio (Ghosts) temos um pouco de Whisperers, Alexandria e bastante crazy Carol. Os Whisperers demandam mais terra por conta da transgressão de fronteira. Carol com sangue nos zóio quase mata Alpha e só não o faz porque Michonne a impede. Trato feito, eles saem e vemos que as pessoas ainda estão bem perturbadas pelos últimos acontecimentos, especialmente Siddiq e Carol. Ambos estão com problemas para dormir e tendo visões. Porém para Carol isso está num nível bem alarmante. Aaron sai para ajudar a matar uns zumbis e padreco Gabriel faz ele levar Negan consigo. Muito a contragosto eles saem e apesar do caso de perda de Aaron ser bem mais distante do que o de Siddiq e Carol, ele está com um dos responsáveis por tal feito. Com dificuldade de lidar com a situação ele acaba discutindo com Negan, mas no final nada mudou muito. Ambos estão no mesmo grupo e sobrevivendo, porém, Aaron já vestiu a camiseta “No More Mister Nice Guy” – parafraseando Erick Kain da Forbes.
The Walking Dead teve um início sólido até o momento e espero muito que continue nesse ritmo. Gosto mais da dinâmica estabelecida na temporada passada que abordava diversos fronts ao mesmo tempo. Essa tem feito um pouco disso, mas menos do que a nona, até onde me lembre. Seja como for, está interessante até o momento.
Notinhas
- Carol e Daryl planejando uma “fuga” de moto só os dois num estilo bem BFF tava lindo, mas percebemos que Daryl não vai pra lugar nenhum tão cedo;
- O Daryl e a Connie estão numa pequera legal. Gostaria de ver o Daryl pelo menos uma vez se dar bem, tranquilo, dar uns beijos, sossegado. O cara tá sempre sob pressão;
- Outro que está de paquerinha é o Luke. Será que vai rolar romance?
- Love and dead is in the air;
- O que será que o Beta tem no rosto? E quem será que era aquela pessoa que ele usa a pele no rosto até hoje?