Eli

Eli é um garoto que possui uma doença auto imune que não permite que ele leve uma vida minimamente normal. Ele não pode sair, brincar nem muito menos respirar igual aos demais garotos. Seus pais, desesperados para que seu filho possa ter uma vida minimamente normal apelam para um tratamento no qual ele é levado para uma casa cujo ambiente é totalmente controlado e lá ele receberá um tratamento não existente ainda na rede de saúde. Quem aplica esse tratamento é Dra. Horn com a ajuda de algumas enfermeiras. Tudo é feito dentro da casa porém nem tudo sai como o planejado ou melhor, nem tudo é o que parece.

O filme não conquista logo de cara, mas conforme o desenrolar de sua história ele vai ficando mais interessante e prende a atenção. Não é um terror que assusta, mas é um suspense interessante. Eli tem um plot twist legal e foge um pouco do convencional. Não é nenhum filme excepcional mas é gostoso de assistir. O que falta no filme é que você consiga ter empatia pelos personagens, especialmente Eli e seus pais, isso deixaria o filme bem mais interessante. Não sei se foi falha da direção, se os próprios atores que falharam nesse quesito ou provavelmente ambos, o fato é que se as performances fossem um pouco melhores e mais empáticas teria acrescentado muito no filme.

Notinhas

  • Senti uma preguiça danada daquele pai. Ele não consegue tirar nenhuma emoção de quem está assistindo. Você não sente dó, carinho, preocupação, raiva, nada. Ele parece que está com preguiça de atuar;
  • A Dra. Horn é uma atriz já conhecida do público (Lili Taylor – The Conjuring) e o problema é que ela parece não saber fazer outra cara. É exatamente a mesma expressão que temos em outras atuações;
  • Eli (Charlie Shotwell) não é ruim, só não conquista seu amor.

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