Cujo
Direção: Lewis Teague
Produção: Robert Singer, Daniel H. Blatt
Escrito por: Stephen King (romance), Lauren Currier
Elenco: Dee Wallace, Danny Pintauro, Daniel Hugh-Kelly, Christopher Stone, Ed Lauter
País/Ano: Estados Unidos, 1983
Gênero: Horror, Thriller
O filme baseado no romance do espetacular Stephen King conta a história de Donna, uma dona de casa que está momentaneamente separada do marido e vai até o mecânico com seu filho Joe. A família do mecânico está viajando e sua única companhia é seu cão São Bernardo, de nome Cujo. O que a mulher não sabe, é que o cachorro não está normal, ele foi mordido por morcegos e está alterado. Cujo já fez algumas vítimas e está a espera da próxima, sendo Donna e seu filho as presas perfeitas. Presos dentro de um carro quebrado, ficam totalmente a mercê do abominável cão.
Cujo é um filme que marcou muito minha infância, assisti por recomendação do meu pai, quando tinha aproximadamente 11 anos e nunca mais esqueci. Eu não queria que a moça e seu filho fossem prejudicados, mas ao mesmo tempo eu fiquei com muita pena do cachorro. Eu queria mesmo é que todos conseguissem se dar bem, Donna, Joe e o Cujo.
Semana passada o filme passou no SyFy e o revi e resolvi compartilhar, afinal é do Stephen King e filmes baseados em sua obra são sempre dignos de uma chance, ainda mais quando o próprio diz que foi uma ótima adaptação. O enredo é previsível e sem mistérios ou efeitos especiais, mas gera uma angústia sensacional. Você sabe que aquela situação toda é improvável, mas ainda assim a tensão é total.
Não tem efeitos especiais, monstros, bombas, assassinos psicóticos, zumbis, vírus mortais, possessão demoníaca ou bruxaria. É apenas um cachorro raivoso e uma história paralela de uma família. Contando apenas com esses elementos Stephen King conseguiu construir um ótimo romance, que foi muito bem adaptado pelo diretor Lewis Teague. Outro destaque é a atriz Dee Wallace, que já participou de outros filmes de terror, tais como: Halloween, The Plague, Popcorn, entre muitos outros.
O filme é bom e pode se tornar melhor ou pior dependendo da relação de quem assiste com cachorros 😉