The Walking Dead – Worth (s08e15)

Estamos a um episódio do derradeiro final da oitava temporada e a sensação é que muita coisa poderia ter sido adiantada, outras nem precisariam ter tido a atenção que tiveram e que o final nem está tão perto. O que tivemos nesse décimo quinto episódio foi uma morte desnecessária, entendível, porém, mal aproveitada, uma descoberta não tão reveladora assim, uma captura desastrosa e só, o restante foi mais do mesmo.

*Contém Spoilers

Vamos começar com o que mais incomodou nesse episódio: a morte de Simon. Sim, seguiu o protocolo e isso não quer dizer que não é um desperdício de personagem. Começando que nem tudo precisaria acabar em morte, muitos poderiam simplesmente serem banidos. Entendo que no caso de Simon, a traição foi grande e não seria o caso, mas poderiam ter elaborado uma forma dele conseguir fugir, mesmo sem seu plano ter dado certo e aquela “assombração” da fuga, do que aconteceu, quando ele voltaria caberia bem melhor. Simon era um personagem ótimo, um cara inteligente, sarcástico, sempre divertia mesmo quando dava raiva, mesmo sendo parte dos “vilões”. Isso, Simon era um excelente vilão, daqueles estilo desenho animado que pode se ferrar, mas não morrer e desaparecer. Seja como for, num plano descabido ele foi capturado e numa luta ridícula – uma vez que Simon era mais forte e mais bem preparado que Negan – ele foi morto estrangulado. R.I.P Simon.

Outro ponto que deveria surpreender mas não surtiu o efeito desejado pelos produtores foi o aparecimento de Laura que entrega Dwight. Quando vimos Negan dando carona, não sabíamos exatamente quem era, mas Laura era uma possibilidade bem forte e quanto ao Negan descobrir que Dwight era o X9, bem isso tava bem na cara desde o primeiro encontro deles. Logo, nada novo no front. A não ser pela cartinha enviada para Hilltop. Mas nem sabemos exatamente até onde o grupo de Rick irá acreditar ou o que farão. Sabemos apenas que foi enviada estrategicamente por Negan através da boa intenção de Dwight e que Rick/Megan receberam. Bem, tá na hora de decidir logo essa batalha e partirmos para novos desafios, não? Então, que seja, já demorou.

E por fim tivemos uma sucessão de trapalhadas, sendo a captura e fuga de Eugene a maior e mais abobalhada delas. Sério mesmo que Eugene conseguiu escapar tão facilmente de Rosita e Daryl????? Gente, sério – Eugene – Rosita – Daryl. Antes eles nem tivessem conseguido sequestrar o Eugene, porque ficou ridículo num nível tão absurdo. Agora, como botar fé que um grupo desses vai derrotar Negan e os Salvadores? Todos se tornaram um bando de músculo, cheio de nervos, mas sem cérebro. Me ajudem a gostar de vocês novamente, gente. Tá complicado. Fora isso, teve o Aaron e as mulheres de Oceanside zzzz e pra finalizar Michonne toda coração bão entregando a mensagem de Carl e recebendo um “fuck off” bem dado. Lógico que Carl estava beirando a morte, que estabeleceu uma relação bizarra mas de certa forma de amor com Negan, mas, não tem mais retorno. Obviamente algumas coisas podem acontecer e mudar drasticamente as coisas, sempre pode. Preparados para o último episódio? Algum palpite?

Notinhas

  • Blablabla macarrão com sardinha da época de estudante. Gabriel, você não fez nada de bom até o momento no seriado, você tem sido um chatão pé no saco, então faz o salário que você recebe valer a pena e dá um jeito de ser útil, tipo, melando os planos de Eugene/Negan. Que tal? Nunca te pedi nada, padre;
  • Não consigo parar de pensar o quão legal seria Simon ganhar do Negan na luta e fugir. Lógico que não era pro Simon matar o Negan, não faria sentido, mas que seria legal ele dar uma mega desmoralizada no chefão na frente dos seus carneirinhos, isso seria. Que pena que não o fizeram;
  • Apesar de ter achado patética a fuga do Eugene, tenho que admitir que vomitar todo aquele macarrão com sardinha em cima da Rosita foi bem genial da parte dele. Eca!
  • A carta, os desejos de Carl são legítimos e muito honrosos, mas, como Maggie pode conviver com o cara que matou seu companheiro, pai do seu filho (que talvez um dia vá nascer), de forma tão horrenda? Como é possível depois de tudo que aconteceu um acordo pacífico por parte de ambos os grupos? Se algum dos grupos fosse para bem longe, viver sem contato, até poderia ser que uma resolução pacífica fosse viável, porém, sendo vizinhos, não vejo reais possibilidades.

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