A Cura – A Cure for Wellness

Um jovem e ambicioso executivo é enviado para um misterioso spa de tratamento na Suíça à fim de trazer o CEO da empresa que está lá em tratamento de volta à Nova Iorque. Chegando lá ele começa a desconfiar que o tal spa não é exatamente o que parece e que sua missão talvez seja um pouco mais complicada do que ele imaginava. Assim que Lockhart (Dane DeHaan) se aproxima do famoso e misterioso centro de cura, percebe a animosidade do pessoal do vilarejo com o spa e descobre que o lugar já teve uma história bem complexa, que envolve incesto, busca por uma raça pura e morte. Lockhart chega 15min após o término do horário de visita e mesmo argumentando que veio de longe e precisa retornar o quanto antes, não consegue falar com Sr. Pembroke, CEO que ele precisa levar de volta à NY. No entanto é recebido por Volmer (Jason Isaacs), médico chefe da clínica, que pede para ele voltar mais tarde e assim abriria uma exceção. Porém Lockhart sofre um acidente e acorda três dias depois como paciente da clínica.

O filme tem uma aura de mistério sensacional, uma fotografia divina, bons atores e uma história promissora. O grande problema é que nos primeiros trinta minutos de filme você consegue descobrir 40% dos mistérios e na metade você já sabe praticamente tudo. A Cura tem duas horas e meia de filme, o que acaba estragando um pouco, pois enrola demais. Apenas 1h30min de filme bastariam e ficaria no ponto. Boa parte do filme poderia ser melhor utilizada para explicar mais detalhadamente o processo descoberto pelo médico. Embora seja uma trama interessante, é bastante cansativa.

Notinhas

*Contém Spoilers

  • O melhor do filme é você começar acreditando veemente em uma teoria, depois começar a questionar a sanidade do personagem e com isso sua teoria e depois perceber que você (e o personagem) estavam certos o tempo todo.

Curiosidades:

  • O prédio do sanatório faz parte de um Complexo Hospitalar que durante a Primeira Guerra Mundial foi usado para tratar diversos soldados, incluindo Adolf Hitler;
  • O prédio está originalmente localizado em Beelitz-Heilstätten, uma antiga clínica para tuberculosos. O prédio foi completamente renovado após décadas em ruínas.
  • Se tiver curiosidade e quiser saber mais fatos interessantes sobre Beelitz-Heilstätten, aqui tem alguns (em inglês) > https://bit.ly/2LKV0zg

Ah! É possível visitar, lógico que visita guiada, paga e com acesso restrito, mas ainda assim, adorei saber. Quem sabe um dia 😉

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