A oitava temporada The Walking Dead chegou ao fim e lógico que nós reclamamos, xingamos, esbravejamos, choramos, odiamos amar e vamos sentir saudades. O bom é que final do ano tá logo aí, afinal, tem copa, eleições, prisões, pastelões e o ano vai passar rápido. Se eu fosse dar um nome para esse episódio de forma alguma seria Wrath (ira), certamente seria Redemption (Redenção) ou algo do gênero. Tivemos cenas patéticas, algumas coisas desnecessárias, outras faltando, mas no geral foi daqueles episódios de dar um nó na garganta.
*Contém Spoilers
Negan estava completamente certo de sua vitória, problema é que, como mamãe sempre dizia não canta de galo antes da hora ou o bom e velho “o apressado come cru”. Pois é, ele teve vários embates com o pessoal de Rick para saber que eles podem até vacilar, mas não são bobos e principalmente que nem sempre a pessoa que está ao seu lado coagida é sua verdadeira aliada. A grande diferença entre o povo do Rick vs povo do Negan é que a maioria dos Salvadores era coagida a estar ali, não sentia que tinha opção, poucos realmente se sentiam “Negan”. Já o pessoal do Rick é uma mistura de tribos que foi se juntando ao longo do seriado por vontade própria, nunca houve uma obrigação de estar ali. Um grande exemplo disso é Carol, que saiu quando não estava mais se sentindo a vontade e voltou quando se sentiu preparada. Sendo assim e para surpresa geral o grande vencedor da guerra foi Eugene, quem diria. Eu-fucking-gene foi o grande mastermind que acabou com uma guerra que já durava duas temporadas. Aquele cara de cabelo Chitãozinho/Xororó anos 90, voz de pato engasgado e que mal conseguia segurar uma arma, foi a peça chave para o final. O mais sensacional nisso tudo é a lição de que inteligência, muitas vezes, te faz viver mais do que músculos. Então galera, bora exercitar essa massa encefálica aí.
Ponto alto: Daryl deixando Dwight livre para procurar sua esposa. Do fundo do meu coraçãozinho bão eu espero que ele a encontre.
Ponto médio: Soco que Rosita deu em Eugene pelo vômito.
Ponto baixo: Pessoal de Oceanside chegando e quase botando fogo com o coquetel molotov. Sério, foram de grande ajuda, mas passou raspando todas aquelas explosões.
Acabou com Negan vivo, porém, sendo o futuro primeiro presidiário do Admirável Mundo Novo da nova comunidade. Interessante, vamos ver como isso vai rolar. Pessoas trabalhando juntas para crescer e sobreviver, afinal, tá vindo uma renca de mortos-vivos e por fim, mas não menos importante: Megan e Daryl full pistola com Rick e Michonne por terem deixado Negan vivo e surpreendentemente contando com o apoio de Jesus. Aquele cabeludo salvador que com sua fala mansa convenceu Morgan a deixar as pessoas vivas. What? É, confesso que deu um nozinho aqui na cabeça. Que Maggie, Daryl e talvez alguma outra pessoa não concordasse com a decisão de Rick, ok! Mas Jesus ali balançando a cabeça positivamente? Vamos ver o que nos aguarda na nona temporada. Que venham novos ares, mais batalhas por sobrevivência e menos revanches. Ou não :O
Notinhas
- Morgan e Jadis, que na verdade se chama Anne, como pudemos ver, juntos, ou seja, o estranho e o bizarro lado a lado. Bem, Jadis/Anne pode ser de grande valia para Hilltop, uma vez que ela aparentemente conhece o pessoal do helicóptero. Já Morgan vai correndo pra Fear The Walking Dead – que falando nisso, estou atrasada;
- Enid é tão inútil que mal sabe segurar um bebê;
- Gregory e Padre Gabriel continuam vivos. Aff! Aliás, não sei para que Negan precisava do padreco vivo em sua super armadilha, não entendi;
- Rick e Carl novinhos, caminhando na estrada de terra. Aquilo me deu um nó tão grande, tipo, caiu um cisco no meu olho, sabe? Bem, agora teremos Judith toddler e Henry pré adolescente, tende a dar um bom ânimo, se souberem explorar, lógico;
- Ainda gostaria de ver algumas especulações de como essa “doença”, surgiu.