Spectros

Um grupo de adolescentes se envolvem sem querer entre necromantes e fantasmas. A história se passa no bairro da Liberdade em SP. Esse bairro, para quem não sabe é o “bairro japonês”. É lá que se encontra a segunda maior colônia japonesa fora do Japão. E a história envolve uma boneca japonesa, alguns fantasmas e um necromante que quer dominar tudo isso.

O seriado lembra bastante alguns thrillers psicológicos sul coreanos, tailandeses e até japoneses. Não é uma obra prima, mas é bem atuado e tem uma filmagem boa. A história não é totalmente amarradinha, tem uns pequenos furos, mas entretem bem. Para quem conhece bem SP e principalmente o bairro da Liberdade irá se deliciar com a locação e perceberá que tem um “q” paulistano autêntico.

Confesso que logo que comecei a assistir a série desisti. Achei que seria uma embromação, uma perda de tempo total. Mas a curiosidade fez com que um tempo depois eu retornasse a ela e fiquei feliz de ter me despido de alguns preconceitos. Isso é algo muito importante quando assistimos alguma coisa que não é do nosso costume, que geralmente é o modo americano de se fazer séries e filmes. Para assistir algo de outra cultura, mesmo que seja a nossa, pasmem, precisamos estar com a mente aberta pra essa cultura. Lá nos Estados Unidos são anos de estúdios fortes, ricos, poderosos que sempre ditaram a cultura televisiva. Somente depois do Netflix e Amazon Prime Vídeo é que começamos a receber uma quantidade mais expressiva de produções não “hollywodianas”. Se você curte conhecer coisas diferentes, curte uma produção mais “B”, provavelmente vai achar Spectros interessante.

https://youtu.be/06c0n_SCRbY
Spectros

Notinhas

  • Vocês não tem noção a saudades de SP que tive ao assistir a série;
  • O pipoqueiro…

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