A premiadíssima série Homelad voltou e as expectativas não poderiam ser menores, afinal, teve uma excelente primeira temporada seguida de diversas premiações e ótimas críticas. A trama que envolve os personagens, a forma como a história ganha forma e o final dramático fez essa segunda temporada ser ansiosamente aguardada. Será que valeu a pena? Até o momento sim e muito.
*Contém Spoilers
Nicholas Brody está cada vez mais confortável em seu novo cargo político, o ex fuzileiro naval, agora muçulmano convertido, se convenceu de que tudo que ele fez foi necessário e que a aliança que formou com Abu Nazir só envolverá planos estratégicos, afinal, ele não é um terrorista. Porém isso tudo vai por água abaixo quando ele recebe um contato de seu “mentor” e a missão que lhe foi confiada faz com que ele acorde e perceba que a linha entre ser justo em uma vingança e se tornar terrorista é muito tênue.
Enquanto isso Carrie também está fora de seu habitat natural. Após o tratamento ela se dedica a dar aulas de inglês para “árabes”, cuidar da horta na casa de seu pai e cozinhar, bem longe daquela realidade atribulada, estafante e arriscada que vivia como agente da CIA. Obviamente isso não duraria muito e, totalmente contrariado, David Estes precisa da preciosa ajuda da ex agente. Sob a supervisão de seu amigo Saul Berenson, ela viaja a Beirute para conversar com uma informante que impôs a condição de só falar com a agente. O nervosismo e confusão mental (devido aos montes de medicamentos) de Carrie é notória, porém quando ela é descoberta e precisa escapar da situação o faz muito bem e a felicidade por estar de volta é nítida. Inclusive este é o motivo pelo qual o episódio se chama The Smile (O Sorriso).
A situação de todos os personagens é tensa em todos os aspectos, o que faz com que o grande trunfo do seriado seja o jogo psicológico que os envolve. Homeland trouxe um ótimo início de segunda temporada e que assim continue 😉