E com um prazer enorme que faço esse texto sobre essa mini série da Apple Tv, lançado em abril desse ano (2020). Já falei aqui sobre outro seriado muito bom a Apple que foi o Home Before Dark e agora é a vez do magnífico Defending Jacob.
Defending Jacob é baseado no best seller de 2012 de mesmo nome do autor Willian Landay. Andy Barber é um respeitável promotor de um subúrbio de Massachussetts. Ele vive uma vida tranquila e feliz com sua esposa e seu filho, Jacob, até que um crime horroroso acontece e seu filho passa a ser o principal suspeito. Andy, como pai, faz de tudo para ajudar e defender seu filho e trava uma batalha interna e externa para provar a inocência do garoto.
Fazia tempo que um seriado de drama e investigação não me empolgava tanto. Defending Jacob é muito bem escrito e tem atuações excelentes. Não é a toa que o mestre Stephen King elogiou tanto a série em seu twitter. A história é extremamente envolvente e enigmática. Desde o início até o seu momento final faz com que você fique na expectativa de algo, querendo decifrar os sinais, entender cada detalhe e desvendar o crime.
Os protagonistas são Chris Evans (Capitão América), Michelle Dockery (Good Behavior) e Jaeden Martell. Já tinha gostado da atuação da Michelle desde a época de Good Behavior, que foi onde a conheci ou pelo menos a atuação dela que mais me marcou. Já a considerava boa lá e aqui mantém a qualidade. Já Chris Evans, conhecia como o Capitão América, só que esse é um dos super heróis Marvel que menos me agrada, porém, o ator mostrou seu valor, ele está magnífico no papel do promotor Andy Barber. Já o novato Jaeden não o conhecia mas ele tem uma atuação muito boa na série, onde do início ao fim desperta sentimentos conflituosos.
A série é baseada em um livro e obviamente não agradará a todos que leram o livro, até porque, pelo que vi o final é um pouco diferente, porém, para os que não leram o livro e assim não possuem nenhuma expectativa prévia, assistam sem medo. É uma série muito bem escrita e atuada.
Notinhas
- Preciso dizer que fiquei impressionada com a atuação de Jaeden Martell. A falta de expressão dele foi surpreendente. Era muito difícil conseguir jogar culpa ou inocência nele e praticamente impossível saber se ele estava mentindo ou falando a verdade. Para um ator tão novo isso é realmente impressionante;
- A Michelle Dorckey já não surpreendeu tanto, acabou ficando ofuscada pelo talento de seus pares Chris e Jaeden;
- A cena do acidente é bastante impactante, não pela violência física, mas pela violência psicológica que tudo aquilo representa.