Um bando de riquinho passando um final de semana numa ilha e são apresentados à uma nova droga que promete ser diferente de tudo que já existe e o melhor de tudo, sem efeitos colaterais nem ressaca de nenhum tipo, talvez um pouco de ressaca moral, mas nada grave. Porém essa droga tem uma única restrição, ela só pode ser tomada uma vez na vida, mas o porque não foi explicado. Essa é a trama de Urge, filme de 2016 mas que estreou não faz muito tempo no Netflix Brasil.
Agora vamos pensar só um pouquinho, bem pouco, mesmo e responder a seguinte questão: um bando de gente cheia da grana, entediadas, que tomaram uma super droga que fizeram a noite ser a melhor de suas vidas e acordaram sem ressaca, vão parar na dose única? Nem a pau Juvenal! Óbvio que eles não se contentaram com aquela experiência única e resolvem tomar mais, mesmo tendo sido alertados para que não e sem saber o motivo desse alerta. Outra perguntinha, essa é pra pensar um pouco mais (não muito): uma droga que chama Urge (Impulso) e te deixa desinibido se tomada muitas vezes o que pode acontecer? Pois é.
O filme pode ser um pouco perturbador dependendo da leitura que você consegue fazer dele e apesar de ter umas cenas mal feitas e atuações que deixam a desejar, com exceção de Pierce Brosnan, que está excelente e eleva o filme toda vez que aparece, é uma opção para quando estiver entediado e vale a pena para fazer um paralelo com o uso de drogas e diversas atitudes do ser humano.
Notinhas
- Existe uma cena pós créditos e ela é bem perturbadora;
- The Man (Pierce Brosnan) confronta outro personagem dizendo pra ele “Where you gonna run?”. Essa frase faz parte da música “Sinnerman” da Nina Simone, que foi música tema do filme The Thomas Crown Affair (1999), estralado pelo Pierce Brosnan.
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