Somewhere Between

Laura Price, uma mãe produtora de um canal de tv local. Tom Price, um pai promotor. Serena, filha de Laura e Tom. Danny Jackson, um homem no corredor da morte e irmão de Nico Jackson, um ex detetive e um serial killer. Esses são os componentes básicos do thriller dramático da ABC exibido em 2017 e que posteriormente (2018) foi comprado pelo Netflix.

Tom está envolvido com o caso de Danny e Laura está fazendo uma reportagem sobre um serial killer quando sua filha Serena é sequestrada e morta. Porém o destino dá uma nova chance a Laura e ela tem uma semana para prender o serial killer ou sua filha morrerá novamente e dessa vez para sempre. Com a ajuda de Nico ela vai fundo na história para desvendar o real assassino, ajudar Danny a se livrar do corredor da morte e principalmente salvar sua filha da morte.

O seriado é baseado no sul coreano God’s Gift: 14 days, que foi bastante elogiado pela crítica e audiência, diferente de Somewhere Between. Infelizmente não assisti o sul coreano para traçar um paralelo, porém, a versão norte americana não é de todo ruim. A história se enrola um pouco com tantas reviravoltas, deixa algumas pontas soltas e não tem uma atuação primordial, porém é um seriado que distrai. Talvez um dos pontos mais fracos da história seja justamente quem nós deveríamos mais nos importar de salvar: Serena, a filha. Infelizmente o roteiro da garota é sofrível de assistir. Fizeram a garota ser tão “espertinha” que ela acaba sendo arrogante e ao invés de despertar a comoção do público gera o efeito justamente contrário. A atuação da mãe também não está no patamar esperado, ficou forçada e fora da realidade em alguns momentos. Na verdade apenas o núcleo familiar do homem no corredor da morte é convincente. Logo, apesar de alguns pequenos furos na história, ela é interessante o que mais atrapalhou foi a atuação.

Notinhas

• Gostaria de ao menos uma explicação para a “salvação” da mãe/retorno da garota. Parece simplesmente que jogaram aquela solução ali, não se deram ao trabalho de uma explicação, mesmo que fosse tola, simples ou fantasiosa demais, mas que ela existisse ao menos.