É, parece que Z Nation chegou para grudar nos coraçõeszinhos dos fãs de zumbis. Pare, apenas pare. Não vamos ficar fazendo comparações entre Z Nation e The Walking Dead. Ambas são de zumbis, mas o lado para qual vai a narrativa é completamente oposto. Z gosta de usar e abusar dos zumbis, utiliza o sarcasmo como via para os dramas pessoais. Já TWD gosta de dramatizar, esmiuçar, remoer e esfarelar seriamente os sentimentos, enquanto os comedores de cérebros tornam-se coadjuvantes. Então é isso, vamos curtir a qualidade de Z Nation. Viva a diversidade zumbi. Zumbi sempre, sem preconceitos.
*Contém Spoilers
O segundo episódio mostra a continuação da jornada dos “novos protetores” de Murphy, que carrega em seu sangue a esperança para a cura. Estão todos felizes, atropelando zumbis e caminhando contra o vento sem lenço nem documento, quando ficam sem gasolina. Afinal, é isso que acontece com nossos carros quando andamos com eles e não abastecemos, certo? Porém, achar combustível num mundo pós apocalíptico não é uma missão nada fácil. Enquanto estão lá, limpando caca de zumbi e pensando em como e onde arrumar combustível, dois motociclistas passam por eles, assim, como quem não quer nada, só passeando. Estranho, porém não impossível. Adiante, como que caído do céu, um dos motociclistas aparece e inicia o discurso de: estou só, desamparado, me ajudem, eu sei onde conseguir combustível e ops! Palavras mágicas. Lá vão eles para a refinaria indicada pelo mais recente coleguinha. Óbvio que as coisas foram complicadas e mais óbvio ainda é que esse moçoilo não estava atrás de amizades e sim de Cassandra, uma misteriosa sobrevivente que se juntou ao grupo no último pit-stop (aquele do bebê zumbi, lembram?). O passado da moça é bem misterioso, ela pouco fala e pelo que pudemos perceber, esse passado não deve ser nada agradável e com certeza é algo que ainda vai trazer bastante confusão para o grupo.
Enquanto isso, lá no Ártico, Citizen Z continua solitário em sua missão de ajudar os sobreviventes e o mais importante guiar o grupo que está com Murphy até o laboratório para que se iniciem os testes e produção da vacina que irá salvar a humanidade. Ou pelo menos o pouco que resta dela. Porém, apesar de protegido, ele está sozinho e é lógico que um cachorro como companhia é muito bem vindo, não é mesmo? Quem tem um animal de estimação, sabe bem o valor sentimental que eles carregam. 😉
Notinhas
– Quem está apaixonado(a) pelo “Citizen Z”, levanta a mão o/
– Aquele cachorro é muito fofo, mas, sei lá, ainda tenho a impressão de que a qualquer momento ela vai se transformar num dos cachorros do “Resident Evil”;
– Murphy é o ex presidiário mais covarde e mala que já existiu em um seriado;
– Aquele bastão todo estilo medieval(?) é bonito, diferente, mas não tão eficiente na hora de matar os zumbis;
– Rumo aos 10.000 😉