*Contém Spoilers
E novamente True Blood arrasou. O episódio de número onze foi delicioso! Mas antes de comentá-lo, eu quero massagear um pouco o meu ego dizendo que acertei no post passado, quando disse que o bebê da Maurella era do xerife e que confiava no Eric e sabia que ele estava tramando algo. Sabia! O Eric não nos decepcionaria. Fim do momento confete, voltamos para a programação normal.
A primeira pessoa, ou melhor, vampira, que merece comentário é a Jessica. Ela foi extremamente fofa e corajosa ao enfrentar Bill e seus capangas para ajudar o Jason e a Sookie e depois ainda contou com a ajuda de Pam e Tara. Lógico que a Pam vai ser parte importante no contra ataque do Eric e de sua irmã. Aliás que relacionamento “bonito” entre esses irmãos, né? É interessante ver como True Blood sempre consegue uma forma de criticar as coisas da sociedade de maneira extremamente inteligente e divertida. Esse lance todo de autoridade, de religião, acreditar num ser supremo (Lillith) tem tudo a ver com o que acontece em nossa sociedade. Basta observar a relação de poder da Igreja (seja ela qual for) e do Estado. É uma crítica embutida perfeita. Lógico que nem todo mundo precisa enxergar dessa forma, o seriado pode ser visto apenas como forma de entretenimento e ponto. Mas pra quem gosta dessas análises e de debatê-las é bastante instigador.
Voltando aos seres sobrenaturais, temos os metamorfos que estão em certo apuro. Será que eles foram precipitados? Mas não tinha dado o toque de recolher? Como pode ter tanta gente vagando e o Bill querendo fazer lanchinho com o toque de recolher dado? E o Sam heim? Corre Sam, é uma cilada! Mal sabe ele que o Bill está extremamente alucinado e que fará petisquinho dele com o maior prazer. Nem que seja em nome dos velhos tempos, afinal o Sam era apaixonado pela namoradinha do Bill, nossa bela fadinha Sookie. Falando em fadinhas, como pode um bando de fadas (devia ter no mínimo 20 lá) não se unirem pra acabar com o Russel? Sério gente, não é possível que o Russel sozinho seja mais poderoso que vinte, trinta fadas, mesmo que ele tenha 3.000 anos. Agora a coisa complicou, porque ele está com sangue de fada nas veias e daí não sabemos ao certo o poder que isso pode lhe dar. Seja como for, estou com uma pressentimento que o xerife Andy e o Jason vão ajudar as mocinhas iluminadas. E não podemos esquecer do querido Lobo solitário, Alcide. Parece que ele não vai deixar esse lance de vampiros se procriando barato não, e se bobear ainda vai contar com a ajuda de seu pai. Que hoje em dia é um lobo bêbado e resmungão, mas ao que tudo indica já foi um lobão.
Ai pessoas, coração apertado e sangue fervendo. Esse foi o penúltimo episódio e o próximo será o último, depois só daqui a um longo tempo. Mas a gente ama esses seres e iremos aguardá-los ansiosamente, né? 😉
Vamos ver um pouquinho do que está por vir?
Notinhas
– Adoro essa amizade inesperada da Jessica e da Tara. E será mesmo que a Tara está interessada na Pam? Essa me pegou de surpresa, não tinha me tocado de nada;
– Interessante esse lance dos escolhidos da Lillith, porque muitas vezes é assim mesmo que funciona. As pessoas se cegam com suas crenças e acabam sempre se achando mais importantes e fundamentais;
– E agora heim xerife? Vai ser papai e de uma fadinha, como vai ser? Essa vai ser engraçada;
– Eu me divirto muito com o Russel, mesmo ele sendo um escroto. Acho que ele é um dos escrotos mais divertidos do mundo dos seriados.