True Blood acabou e não foi só o estoque de Bon Temps, acabou mesmo galera, agora só ano que vem. E o que vimos nesses últimos dois episódios? A expectativa era relativamente grande, apesar dos pesares. No entanto tivemos um penúltimo episódio cansativo e cheio de enrolações desnecessárias e um último episódio mais condizente com a temporada em si.
*Contém Spoilers
Quando você pensa que aquele personagem chato e desinteressante vai finalmente sair de cena e não encher mais sua tela com chatices, lá vem um episódio quase inteiro com ele. Sério, o funeral de Terry tomou pelo menos 30% de todo o penúltimo episódio. Gente, é o penúltimo episódio, quem se importa como a Arlene ou o Sam conheceram o Terry e muito menos o quanto ele foi importante na vida deles e zzzzz. Tá bom, é bonitinho e tocante, mas, por favor, estamos prestes a dar adeus a série, temos vampiros invadindo um “complexo prisional vampirístico” para libertar seus companheiros e o tempo sendo ocupado com a morte de Terry? Seja como for, Terry Bellefleur morreu, bye, bye querido fuzileiro. E Eric foi fantasticamente Eric, não esperou medidas burocráticas ou arranjos mal feitos, levantou e correu atrás de salvar seus amigos. Bebeu o sangue de Warlow, caminhou livremente durante o dia, surpreendeu e eliminou os guardas, acessando as celas e liberando seus colegas para se vingarem. Billith não gostou nadinha e foi atrás de Eric. Percebendo que estava ficando pra trás, chegou à sala solar e se serviu, literalmente, para seus companheiros. Ah! E como não mencionar Jason Stackhouse? Ele certamente cresce e se destaca mais a cada temporada. Quando achamos que ele não irá mais longe, lá está ele, indo atrás de Sarah Newlin (ao som de “Life Matters” na voz de Big John), sedento por vingança, mas deixando-a viva, afinal, cada vida importa e isso foi algo que Jason aprendeu ao longo dessas seis temporadas. Certamente ela merecia e ainda merece sofrer muito, mas Jason não quis fazer o papel de justiceiro num momento de ímpeto e depois ter que carregar o fardo consigo pelo resto de sua vida (e vai que ela se torne muito longa, né?).
Eis então que chegamos ao último episódio de True Blood. Em Radioactive, começamos num clima ameno e divertido. Sookie e Alcide fazendo as pazes, os vampiros fazendo festinha no jardim da casa do Bill, até que…Sookie tentou usar seu charme pra postegar o acordo com Warlow e tomou um belo tabefe na cara. O vampiro-fada, que de bobo não tem nada, já esperou demais pra se deixar levar pelo charmezinho interiorano da fadinha Sookie. Lembrando muito bem de tudo que fez para salvar seus amigos e também de seus sentimentos por Sookie, Bill se sente arrependido e conta com a ajuda de Jessica, Jason, Violet (nova dona de Jason) e, quem diria, Andy e sua filha Adylin-Braylin-Charlene-Danica Bellefleur. Todos a postos se preparam e finalmente conseguem penetrar o “santuário” das fadas e libertar Sookie. Enquanto Bill fica apanhando de Warlow, os demais se dirigem para a casa dos Stackhouses, para que Violet utilize seu sangue de mais de 800 anos em Sookie e ajude a moça, que foi bastante sugada por seu futuro-ex marido. Lógico que Bill não aguenta muito tempo e Warlow consegue chegar até sua pretendente, mas acaba sendo abatido por seu avô, que esperou muitos e muitos anos por esse momento. Como ele chegou ali naquele momento? Quem se importa, Sookie está salva, Bill voltou a ser Bill, Jason virou escravo sexual de Violet, todos os vampiros perderam seus poderes de caminhar durante o dia e voltaram a ser seres noturnos e, ops! Eric estava todo livre, leve e solto no meio do nada, em plena luz do dia, lendo um livro quando isso tudo aconteceu. Será que Pam conseguiu chegar a tempo de salvar seu criador? Alguém aposta que não? Já em Bon Temps, tudo corre como sempre, certo? Nem tanto. O Merllott’s virou Bellefleur’s Bar, cuja dona é Arlene, e Sam virou prefeito. Agora temos um metamorfo prefeito, que fez um acordo com os pastores, para que o apoiasse em seu novo “projeto”, que consiste em que cada morador seja “comida” para um vampiro e em troca esse vampiro lhe protegerá dos vampiros infectados com o vírus da hepatite-V. Esses vampiros estão soltos, infectados e louquinhos por sangue, em todos os sentidos. E por fim, enquanto a população, que aceitou a proposta do prefeito Sam se reúne e forma seus pares, incluindo Tara e sua mamãe (quem diria), Sookie não quer saber de acordo com nenhum vampiro e sai da festa com seu novo namorado, o lobo Alcide (finalmente, hein Sookie!). Mas lógico que Bill vai lá se oferecer de guardião da moça e ela diz que não e então uma horda sedenta de vampiros hep-V estão chegando na cidade. E agora, Bon Temps?
Agora, só na próxima temporada. 🙁
Foi bom, enrolou um pouco no final, mas já deixou um cliffhanger gostoso, não acham? 😉