Todo ano fazemos uma listinha das séries que na nossa concepção se destacaram positiva e negativamente, então eis a listinha de 2018. E você, quem colocaria entre as melhores ou piores?
Top 6
1 – A Maldição da Residência Hill
Quem gosta de um bom thriller psicológico e um bom terror precisa assistir A Maldição da Residência Hill. A série foi uma grata surpresa, que te deixa apreensível e ansioso na medida certa. Com certeza número 1 do ano.
2 – Sharp Objects
HBO não cansa de fazer coisa boa, né? A bola da vez foi Sharp Objects, que trouxe um drama cheio de emoções, que mexe, envolve e fascina. A jornalista problemática que é enviada para sua cidade natal para cobrir a história do assassinato de uma garota e chegando lá terá que remexer em seu passado que é tão conflituoso quanto toda a investigação que envolve o crime. Os atores são excelentes, a produção, direção tudo muito bem elaborado, redondinho. Que a HBO continue nos presenteando com suas séries espetaculares.
3 – Day and Night
Day and Night vem lá da Ásia, mais especificamente da China e traz uma série de investigação de tirar o fôlego. Ela é longa, complexa e cheia de detalhes, mas para quem gosta de investigação criminal é um prato cheinho de coisa boa. São 32 episódios que eu simplesmente devorei de tão bons. Novamente agradeço imensamente ao Netflix por existir e possibilitar que séries como essa sejam conhecidas. É muito sucesso, gente.
4 – Bordertown
Bordertown é finlandês, é investigativo e é muito bom. Envolve com sua complexidade, com suas paisagens e com sua produção/direção bem executada. Devore sem moderação.
5 – Sé Quién Eres – Blecaute
Blecaute, como foi apresentado pelo Globo Play, é um seriado espanhol e muito além de um caso de crime/amnésia, mostra uma família complexa, poderosa, influente e que não exatamente se odeiam, mas que dificilmente alguém classificaria aquilo como amor. O seriado é daqueles que faz você amar e odiar ao mesmo tempo.
6 – Dark
Dark quase não entrou na lista, mas ele é bem produzido, apresenta uma história diferente e labiríntica. Vale a pena quebrar um pouco a cabeça, despirocar um pouco e assistir.
Bottom 3
As séries do bottom 3, ou seja, as três piores, não são exatamente séries péssimas, horríveis, não assista de jeito nenhum. Mas foram séries que apostava muito, que poderiam ser bem melhores e decepcionaram.
1 – Slasher
A primeira temporada foi legal, prendia a atenção, tinha uma história interessante. Já a segunda, e é ela que fez Slasher entrar na lista, foi tão desinteressante que foi necessário muito tempo para concluir a temporada, uma vez que toda vez eu dormia no meio (às vezes no começo) dos episódios.
2 – Safe
Safe me lembrou um pouco The Gates, mais pelo lance do condomínio fechado do que pela história em si. Lógico que como fã de Dexter, fiquei ansiosa ao ver Michael C. Hall no elenco da série, que começa bem, mas vai ficando morna e chega ao final dá até uma melhorada por conta da reviravolta. Talvez o maior problema da série, o que mais decepcionou, foi a atuação da maioria dos atores, que estava um tanto quanto preguiçosa. Não é ruim, mas decepcionou.
3 – Case
E a terceira e última decepção do ano veio de uma série islandesa. As séries europeias moram em meu coração, quem acompanha o Sem Piruá já percebeu isso e meu carinho pelas séries nórdicas é enorme e por isso que fiquei bem triste em ver a atuação e a atrapalhação em Case. Lançada há pouco tempo no Netflix, Case ainda nem tinha sido citada aqui no blog.
Seriado sobre investigação criminal interessante, mas que peca em alguns detalhes, tais como a detetive que comanda a investigação que em certo momento parece perdida e a partir de um certo momento da série você até esquece que ela existe e passa acompanhar um outro personagem como principal, mas que não tem carisma nenhum e acaba virando uma lambança. A história é entendível e até cria um final com expectativa para uma segunda temporada, mas precisa melhorar a direção para se tornar uma série digna das boas produções europeias.
