Se você tem facebook ou twitter, já se viu fuçando na vida de alguém. Ou então descobriu que pessoas que não estavam ativamente em sua vida sabiam e muito sobre você. Esse tipo de curiosidade é normal e sempre foi, só ficou mais fácil. Porém, qual o limite entre a curiosidade saudável e a doentia? Já se sentiu perseguido ao andar na rua? Já recebeu ameaças ou “elogios” secretos? Perseguição, ou apenas interesse? Na próxima quinta-feira, 13 de novembro, no Universal Channel, vai estrear Stalker. Série criada por Kevin Williamson (The Vampire Diares, The Following e mais alguns), o seriado traz um tema tão antigo e atual ao mesmo tempo: os perseguidores/perseguidos. O show começa com o seguinte discurso: “Mais de seis milhões de pessoas são perseguidas por ano nos EUA… Uma entre seis mulheres e um entre dezenove homens… Qualquer um pode ser um perseguidor… Qualquer um pode ser uma vítima…”. E nessa vibe, conhecemos Beth e Jake. Protagonistas, que trabalham na unidade especial para esse tipo de caso. Logo no início, já descobrimos que Beth já foi vítima e Jack é um perseguidor e isso não atrapalha absolutamente nada, pelo contrário, só nos deixa mais curiosos para saber como funcionará essa dinâmica. Pois apesar de ser um procedural (série que possui um caso a cada episódio), ela possui uma história contínua de fundo, assim como todos os demais seriados nesse estilo, porém, as histórias dos protagonistas chamam a atenção do público, sem tirar o brilho dos casos trabalhados. Isso não é um trabalho fácil de realizar e Stalker consegue fazer de forma bem distinta e bem trabalhada.
A CBS adora um procedural e a maioria dos casos são sucesso. Stalker é bom e vale a pena assistir 😉