Precisamos falar de American Horror Story

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American Horror Story é daqueles shows um pouco controversos, pra mim. Murder House (primeira temporada) e Asylum (segunda temporada), foram sensacionais. Em seguida veio Coven, que aparentemente parecia ser excelente, mas, não conquistou. A história acabou descambando para um misto de bons atores com narrativa fraca e apelativa. Já Freak Show não conquistou desde a revelação do tema. Nunca fui fã de freak show, para não cometer injustiças, assisti alguns episódios, mas realmente, não é tema que me agrada. A quinta temporada, Hotel, tinha tudo para ser excepcional, mas, novamente, apelou demais e não conquistou. Porém, sou brasileira e não desisto nunca e fui conferir a estreia da sexta temporada e tenho que dizer que estou bastante esperançosa. Roanoke traz um tema que muito me agrada, casas abandonadas, cheio de histórias, personagens problemáticos e misteriosos e aquela pitada de antigos rituais macabros.

*Contém Spoilers

O primeiro episódio começa num estilo Paranormal Witness do SyFy Channel. Um casal contando uma história que se passou com eles com cortes para dois atores os interpretando, dando vida a história relatada. O casal se conhece numa aula de yoga em Los Angeles, vivem um relacionamento amoroso, feliz, ela grávida e eles resolvem comemorar, na volta o casal sofre uma agressão, ele é hospitalizado e ela perde o bebê. Após o incidente, resolvem deixar a cidade e viver uma vida sossegada no campo. Acham uma casa antiga, enorme, linda, sensacional e com preço super atrativo. Após uma pequena disputa com uns “caipiras” bizarros, eles conseguem dar o melhor lance e ficam com a casa. Nesse momento os fãs de terror já sabem o que está por vir e sim é exatamente nessa linha que segue o restante do episódio. Barulhos estranhos, acontecimentos anormais, marido que precisa viajar, deixa a mulher sozinha. Coisas mais estranhas ainda acontecem, ele resolve colocar câmeras, chamar a irmã, também problemática, lógico, para ficar com a esposa e por aí vai.

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E então você pensa: nossa, que clichê. Sim é clichê, mas um clichê bem contado pode ser surpreendente. Afinal, quantos filmes você viu cheio de clichês, mas que te agradou muito? Quantos seriados policiais, médicos, pra não falar nos super heróis. O clichê faz parte e não precisa, necessariamente, ser algo ruim, ele pode existir e ser ótimo. O que faz o filme/seriado, ser bom é a atuação dos atores envolvidos e a o mais importante, a forma como a história é desenvolvida. Temos em mãos, apenas o primeiro episódio, muito cedo para dizer se será tão bom quanto Murder House e Asylum, mas um primeiro episódio que promete. Que deixou aquela sensação de quero mais, aquela esperança nos corações dos fãs de suspense/terror.

Notinhas

  • Cuba Gooding Jr. no elenco, adoro;
  • Quem não gosta de uma boa casa mal assombrada? Vai dizer que é fã de terror e nunca quis conhecer Amityville?
  •  Alguém me explica como alguém compra/mora numa casa enorme, antiga, no meio do nada e ainda assim coloca lâmpadas de 7w? Pelamor, bora iluminar essas casas, minha gente.

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