O Bosque – La Forêt

SAMUEL LABARTHE/ALEXIA BARLIER

A série francesa conta a história de uma cidadezinha francesa que acaba de receber Gaspar Decker (Samuel Labarthe) um novo chefe de polícia e ele nem bem chegou e já conta com um caso pra lá de cabuloso. Três garotas estão desaparecidas e uma delas é filha da tenente Virginie Muso (Suzanne Clément). A cidade aparentemente pacata é uma daquelas que parecem mas não são. Rodeada de floresta e mistérios a cidade conta com uma população que se conhece e guarda alguns mistérios não solucionados, sendo um deles o caso da professora Eve Mendel (Alexia Barlier). Que inclusive é quem reporta o desaparecimento de Jennifer, uma das meninas, após ter recebido uma ligação bastante misteriosa e preocupante da garota. A vida pacata da cidade de Ardennes muda completamente, todos são de certa forma suspeitos, alguns segredos vem à tona, junto com bastante decepção e grandes revelações.

O Bosque parece uma mistura de Secret & Lies com The Killing, possui uma fotografia legal e os atores são bons. Apesar de apresentar muitas histórias paralelas dos personagens que acabam não muito bem desenvolvidas é uma série boa de assistir, possui cliffhangers que prendem e te deixam curioso e com vontade de saber o desenrolar da narrativa. Apesar da semelhança com The Killing e Secret&Lies, é  um thriller menos denso e mais tranquilo de assistir. Vale a diversão 🙂

Notinhas

*Contém Spoilers

• Porque as pessoas, nesse caso o marido, achou que poderia sustentar a mentira? Não era muito mais fácil e seria até menos doloroso para todos, ele ter falado logo a verdade? A filha já sabia, tinha confrontado ele, ficar enrolando, tentando roubar provas, só fez a situação ficar pior ainda pra ele;
• A reação da professora Mendel quando o Manoa pediu para ela fazer silêncio e tapou a boca dela foi um pouco exagerada. Se ele quisesse ter feito alguma coisa com ela já teria feito, fora que ela não percebeu que o cara tinha maior carinho por ela? Achei que ficou bem nítido. Se fosse pra ficar daquele jeito, melhor nem ter ido com o cara pra floresta;
• Confesso que achei que o pai adotivo dela tinha alguma coisa com a história toda e apesar de sempre achar o diretor estranho, não consegui ver o perfil ali. A fuga da Maya foi bem previsível, logo que mostrou eles no carro pegando aquela estrada já imaginei que rolava uma fuga fácil, ali;
• A reação da Virginie com relação a traição do marido, quando ela comenta sobre o que via nos relacionamentos alheios e que não enxergava no dela é muito realista. É a famosa história do macaco que enrola o rabo, senta em cima e fala do rabo dos coleguinhas. Assim funciona na vida real, sempre foi e agora mais intensificado com as redes sociais.