O Canal

David é um arquivista, casado e pai de um pequeno garotinho fofinho. Ele recebe uma fita antiga para arquivar e descobre que em 1902 houve um horrível assassinato na casa onde ele mora atualmente. Ele fica bastante desconfortável com essa descoberta e para ajudar ela começa a desconfiar que sua esposa está tendo um caso. As coisas que já não andavam muito favoráveis para David, piora quando sua esposa é achada morta no canal próximo a sua casa.

O filme traz a uma atmosfera de terror sem ser explícito. David (Rupert Evans), que não é indiciado pela morte da sua esposa, parece desconfiar de que o assassino habita a mesma casa que ele e seu filho. O arquivista está tendo um ataque de nervos devido a todos os fatos que ocorreram em sua vida nos últimos dias? Existe mesmo uma presença maligna habitando sua casa? David é completamente inocente da morte da sua esposa? Essas são perguntas que ficam em sua cabeça praticamente o filme todo, mesmo que de certa forma não seja um filme completamente surpreendente. Para um bom fã de filmes de mistérios, muita coisa em O Canal já são previsíveis. A história é interessante, as cenas levam o espectador para dentro das elocubrações do protagonista. A mistura de sentimentos, de ansiedade e confusão que estão ali mexem com quem assiste, mesmo os atores não atuando tão bem.

É um thriller nível médio, que vale a pena ser assistido mas sem se esperar muita coisa. Talvez numa noite fria e chuvosa, luzes apagadas e um belo balde de pipoca, seja uma boa 😉

Notinhas

  • O filho de David, Billy, é um fofinho e muito corajoso, até surpreende;
  • Não dá pra simpatizar com a esposa de David, simplesmente não cativa nem um pouco;

Curiosidade: quando David está em seu quarto, olhando para as fotos de crimes em sua parede, uma das fotos é real. É a foto do crime da atriz Sharon Tate – fonte: https://imdb.to/2HGt0IM

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